Sentimento antiocidental

Samuel P. Huntington argumenta na teoria do Choque de Civilizações que após a Guerra Fria, as diferenças culturais entre o Ocidente e outras civilizações serão a principal fonte de conflitos.[1]

Sentimento antiocidental, também conhecido como antiatlanticismo refere-se a ampla oposição ou hostilidade para com o povo, a cultura, os valores, ou políticas do Mundo Ocidental. Em muitos casos, os Estados Unidos e o Reino Unido são objeto de discussão ou de hostilidade, embora para a maior parte, historicamente, ele foi alimentado pelo anti colonialismo e anti-imperialismo. O sentimento antiocidental ocorre em muitos países, até mesmo no próprio Ocidente – especialmente nos países Europeus. Um amplo sentimento antiocidental também existe no mundo Muçulmano contra os Europeus. Outro fator é o apoio em curso por parte de alguns governos Ocidentais —especialmente os Estados Unidos— por Israel.

Após o fim da Guerra Fria, Samuel P. Huntington, argumentou que o conflito internacional em relação a ideologia econômica será substituído pelo conflito em relação as diferenças culturais. Ele argumenta que o regionalismo político e econômico irá cada vez mais deslocar países não-Ocidentais no sentido de engajamento geopolítico com os países que compartilham seus valores. Huntington defende que o mundo Islâmico está enfrentando uma explosão demográfica e, ao mesmo tempo, um crescimento no fanatismo Islâmico, levando à rejeição da Ocidentalização.

  1. THE WORLD OF CIVILIZATIONS: POST-1990 scanned image Arquivado em março 12, 2007, no Wayback Machine[Erro data trocada], no Wayback Machine.

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