Sergio Moro

Sergio Moro
Sergio Moro
Senador pelo Paraná
Período 1.º de fevereiro de 2023
até a atualidade
Legislatura 57ª (2023–2027)
Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil
Período 1.º de janeiro de 2019
a 24 de abril de 2020
Presidente Jair Bolsonaro
Antecessor(a) Raul Jungmann [nota 1]
Torquato Jardim[nota 2]
Sucessor(a) André Mendonça
Juiz Federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Período 26 de junho de 1996
a 19 de novembro de 2018
Juízo (último) 13.ª Vara Federal de Curitiba
Sucessor(a) Luiz Antônio Bonat
Dados pessoais
Nome completo Sergio Fernando Moro
Nascimento 1 de agosto de 1972 (52 anos)
Maringá, Paraná
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Estadual de Maringá
Universidade Federal do Paraná
Prêmio(s)
Cônjuge Rosangela Moro
Partido PODE (2021–2022)
UNIÃO (2022–presente)
Profissão jurista
professor universitário
Assinatura Assinatura de Sergio Moro

Sergio Fernando Moro[nota 3] GCRBGOMMDMJM[1] (Maringá, 1 de agosto de 1972) é um jurista, ex-magistrado, professor universitário e político brasileiro, filiado ao União Brasil (UNIÃO) e senador da República pelo estado do Paraná desde 2023. Foi juiz federal, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR)[2] e ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro.[3]

Graduado em direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, concluiu o mestrado e o doutorado pela UFPR, onde lecionou direito processual penal. Especializou-se em crimes financeiros. Tornou-se juiz federal em 1996 e trabalhou em casos como o escândalo do Banestado e a Operação Farol da Colina. Foi juiz auxiliar no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo assessorado a ministra Rosa Weber durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do mensalão.

Ganhou notoriedade nacional e internacional por comandar, entre março de 2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras e a Odebrecht (atual Novonor). Em 2017, no âmbito dessa operação, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,[4] decisão que foi posteriormente anulada pelo colegiado do STF em 23 de junho de 2021,[5] ratificando a Segunda Turma do tribunal que julgou Moro ter agido com parcialidade em relação ao ex-presidente Lula,[6] e declarando, definitivamente, a suspeição do ex-magistrado no caso. Também o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas reconheceu a parcialidade de Moro, em abril de 2022.[7]

Em novembro de 2018, pediu exoneração da magistratura, após aceitar o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para ser titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em 20 de novembro de 2018, foi nomeado para compor o Gabinete de Transição Governamental, e em 1° de janeiro de 2019 tomou posse como ministro da Justiça e Segurança Pública. Em 24 de abril de 2020, pediu demissão em entrevista coletiva, após exoneração do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. Atuou na iniciativa privada como advogado e consultor de 2020 a 2021 e como dirigente partidário do Podemos (PODE) em 2022. Nas eleições de 2022, elegeu-se senador pelo Paraná.


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/> correspondente

  1. «Exército entrega medalha de condecoração ao juiz Sérgio Moro». G1. Globo. 19 de abril de 2017 .
  2. Oliveira, Ricardo Costa de; et al. (6 de setembro de 2017). «Prosopografia familiar da operação Lava a jato e do ministério Temer». Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR. Revista NEP. 3 (3): 1–28. ISSN 2447-5548 
  3. JC (2 de outubro de 2022). «Moro é eleito senador pelo Paraná». Jornal do Comércio. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  4. «Lula é condenado a nove anos de prisão». Veja. Abril. Consultado em 12 de julho de 2017 
  5. «STF declara Moro suspeito no caso triplex». Jornal Nacional. 23 de junho de 2021. Consultado em 3 de setembro de 2022 
  6. Márcio Falcão e Fernanda Vivas (23 de março de 2021). «Cármen Lúcia muda voto, e 2ª Turma do STF declara que Moro foi parcial ao condenar Lula». G1. Consultado em 3 de setembro de 2022 
  7. «Comitê da ONU aponta que Moro foi parcial ao condenar Lula na Lava Jato». Estadão. 27 de abril de 2022. Consultado em 3 de setembro de 2022 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search