Sionismo

O sionismo (em hebraico: ציונות Tsiyonut) é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel).

O sionismo é também chamado de nacionalismo judaico e historicamente propõe a erradicação da Diáspora Judaica, com o retorno da totalidade dos judeus ao atual Estado de Israel. O movimento defende a manutenção da identidade judaica, opondo-se à assimilação dos judeus pelas sociedades dos países em que viviam.

O sionismo surgiu no final do século XIX na Europa Central e Oriental como um movimento de revitalização nacional e logo foi associado, pela maioria dos seus líderes, à colonização da Palestina.[1] Segundo o pensamento sionista, a Palestina fora ocupada por estranhos.[2] Desde a criação do Estado de Israel, o movimento sionista continua a defender o estado judeu, denunciando as ameaças à sua permanência e à sua segurança.

Os críticos do sionismo o consideram como um movimento colonialista ou racista.[3] Os sionistas rebatem essas críticas, identificando o antissionismo com o antissemitismo.[4][5]

  1. «CONFERENCE OF ZIONISTS; Elect Delegates at Their Meeting in Baltimore. WILL COLONIZE PALESTINE Rabbis Gottheil and Wise Were Chosen Members of the International Executive Committee.». The New York Times (em inglês). 20 de junho de 1899. Consultado em 16 de outubro de 2023 
  2. PAPPÉ, Ilan, A limpeza étnica da Palestina, 2006, p.10-11.
  3. Nações Unidas A/RES/3379 (XXX) 10 de novembro de 1975. Resolution adopted by the General Assembly on the report of the Third Committee (A/10320) 3379 (XXX). Elimination of all forms of racial discrimination Arquivado em 6 de dezembro de 2012, no Wayback Machine.. A Resolução 3379 determina que o sionismo é uma forma de racismo e de discrimação racial. Foi anulada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral de 16 de Dezembro de 1991.
  4. Anti-Zionism is anti-semitism, por Emanuele Ottolenghi. The Guardian, 29 de novembro de 2003.
  5. Institute for Global Jewish Affairs. Jewish Political Studies Review 16:3-4 (Fall 2004). Anti-Zionism and Anti-Semitism, por Robert Wistrich.

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