Socialfascismo

O socialfascismo foi uma teoria apoiada pela Internacional Comunista (Comintern) durante a década de 1930, que interpreta a social-democracia como uma variante do fascismo, porque, além de compartilhar o modelo econômico corporativista, estaria dificultando a transição completa, e final, ao comunismo. Na época, os dirigentes do Comintern, como Josef Stalin e Rajani Palme Dutt, defendiam que a sociedade capitalista tinha entrado no "Terceiro Período," no qual uma revolução da classe trabalhadora era iminente, mas podia ser prevenida por social-democratas e outras forças "fascistas." O termo "socialfascista," foi usado, pejorativamente, para descrever partidos social-democratas, partidos socialistas progressistas e dissidentes dentro da Internacional durante todo o período entreguerras.

Rotula o afastamento, em relação à doutrina comunista, dos partidos de esquerda mais moderados e que coincide com o congresso a instar a uma doutrina mais extremada, sendo a social-democracia culpada pela ascensão do nazismo na Alemanha e do fascismo em Itália naquele contexto histórico.[1]


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