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Apesar de Karl Marx diretamente nunca ter tido uma teoria sobre a Natureza Humana (apenas citações e passagens em seus livros como Teses sobre Feuerbach), a natureza humana é uma parte importante do pensamento marxista, discutido mais amplamente por Engels e outros teóricos marxistas, é feita a crítica ao modo tradicional de pensar a natureza humana. Marx não se refere à natureza humana como tal, mas a Gattungswesen, que geralmente é traduzido como "ente-espécie" ou "ser-espécie". De acordo com uma nota do jovem Marx nos Manuscritos de 1844, o termo é derivado da filosofia de Ludwig Feuerbach, na qual se refere tanto à natureza de cada humano como da humanidade como um todo. [1]
No entanto, na sexta Tese de Feuerbach (1845), Marx critica a concepção tradicional da natureza humana como uma espécie que se encarna em cada indivíduo, argumentando em vez disso que a concepção da natureza humana é formada pela totalidade das relações sociais. Assim, a totalidade da natureza humana não é entendida, como na filosofia idealista clássica, como permanente e universal: o ser-espécie é sempre determinado em uma formação social e histórica específica, com alguns aspectos sendo biológicos.
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