The Importance of Being Earnest

The Importance of Being Earnest
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Autor Oscar Wilde
Gênero comédia

A Importância de Ser Prudente, também traduzida como A Importância de Ser Honesto ou A importância de Se Chamar Ernesto (no original em inglês, The Importance of Being Earnest, a Trivial Comedy for Serious People) é uma peça de teatro de Oscar Wilde. A peça estreou em 14 de fevereiro de 1895, no St James's Theatre, em Londres, e é uma comédia farsesca na qual os protagonistas mantêm "personas" fictícias para escapar de suas obrigações sociais. Trabalhando com as convenções sociais da Londres vitoriana tardia, os temas principais da peça são a banalidade com a qual são tratadas instituições sérias como o casamento e as sátira resultante da moral vitoriana. Críticas contemporâneas majoritariamente elogiaram o humor da peça, apesar de alguns terem sido cautelosos em relação à explícita falta de mensagens sociais da peça, enquanto outros anteviram o consenso moderno de que a peça era até então o auge da carreira de Wilde. A elevada farsa e seus inteligentes diálogos ajudaram a fazer de The Importance of Being Earnest a peça mais ininterruptamente popular de Wilde.[1]

A bem sucedida noite de estreia marcou o clímax da carreira de Wilde, mas também anunciou sua ruína. O marquês de Queensberry, cujo filho Lord Alfred Douglas era amante de Wilde, planejou presentear o escritor com um buquê de vegetais estragados e atrapalhar a apresentação. Wilde foi avisado e Queensberry não pôde entrar. Pouco depois, a rixa chegou ao clímax no tribunal, onde a dupla vida homossexual de Wilde foi revelada ao público vitoriano e ele foi finalmente condenado ao cárcere. Sua notoriedade acabou fazendo com que a peça, apesar de seu inicial sucesso, fosse cancelada após 86 apresentações. Após sua libertação, ele publicou a peça de seu exílio em Paris, mas não escreveu mais nenhuma obra cômica ou dramática.[1][2]

The Importance of Being Earnest foi remontada muitas vezes desde sua estreia. A peça foi também adaptada diversas vezes para o cinema: em 1952, a primeira adaptação com direção de Antony Asquith, filho de H. H. Asquith, que como Secretário do governo na época, foi um dos autores das acusações de imoralidade contra Oscar Wilde. O filme foi estrelado por Michael Denison, Michael Redgrave, Dame Edith Evans, Dorothy Tutin, Joan Greenwood, e Margaret Rutherford.[3] 

Foi feita uma nova versão cinematográfica em 1992 dirigida por Kurt Baker e em 2002 uma nova versão, como uma comédia romântica, foi dirigida por Oliver Parker, em que dois amigos usam o mesmo pseudônimo. O filme conta com atuações de Rupert Everett, como Algy, Colin Firth, no papel de Jack, Frances O'Conner e Reese Witherspoon e Judi Dench, como Lady Bracknell.[4]


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