Thomas de Quincey

 Nota: "Thomas De Quincey" redireciona para este artigo. Para o músico e produtor belga, veja Jo Bogaert.
Thomas de Quincey
Thomas de Quincey
Thomas de Quincey no frontispício de Revolt of the Tartars
Nascimento 15 de agosto de 1785
Manchester, Inglaterra
Morte 8 de dezembro de 1859 (74 anos)
Edimburgo, Escócia
Nacionalidade Inglês
Alma mater Brasenose College, Oxford
Ocupação Escritor
Magnum opus Confissões de um opiómano inglês

Thomas de Quincey (Manchester, 15 de agosto de 1785 - Edimburgo, 8 de dezembro de 1859) foi um escritor inglês.

Órfão de pai, Thomas de Quincey atravessou momentos difíceis em sua juventude. Após diversos anos passados em um colégio de Manchester, partiu a pé para Londres a fim de regularizar sua situação. Sozinho e sem dinheiro, conseguiu, contudo, entrar em contato com seus tutores; foi então enviado à Universidade de Oxford, onde brilhou nos estudos.

Atacado por fortes e frequentes nevralgias, procurou aplacar a dor com ópio. Em pouco tempo o vício dominou-o, apesar de se esforçar inutilmente por deixá-lo. Sua luta contra o vício durou de 1804 até 1813, data em que se declarou um "opiômano regular e inveterado". Retornou para Londres quatro anos depois e passou a colaborar em diversas revistas. Os últimos trinta anos de vida passou em Edimburgo.

Thomas de Quincey foi um helenista precoce e erudito. Além de The Confessions of an English Opium-Eater (Confissões de um comedor de ópio [segundo o titulo da versão brasileira]), sua principal obra, de Quincey escreveu diversas obras: pequenos tratados e monografias, estudos e pesquisas sobre filosofia e lendas alemãs, artigos sobre economia, política, história e crítica literária. Também escreveu inúmeros artigos que foram publicados em jornais, como por exemplo: Batem a porta de Macbeth, O assassinato considerado como uma das belas-artes, Recordações dos poetas lakistas ingleses. A título de curiosidade para o público português, deve ser salientado ainda que é atribuída a Quincey a autoria de dois textos anónimos referentes à Guerra Peninsular, nomeadamente The peasant of Portugal, escrito em 1827, e no ano seguinte, The Caçadore. A story of the peninsular war.

Seus escritos, quando da sua morte, somavam uma quinzena de volumes.


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