Trifosfato de adenosina

Trifosfato de adenosina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC [(2R,3S,4R,5R)-5-(6-aminopurina-9-il)-3,4-dihidroxioxolano-2- il]metil (hidróxi-fosfonooxifosforil) fosfato de hidrogênio
Outros nomes adenosina 5'-(tetrahidrogênio trifosfato)
Identificadores
Número CAS 56-65-5
ChemSpider 5742
Propriedades
Fórmula química C10H16N5O13P3
Massa molar 507.11 g mol-1
Acidez (pKa) 6.5
Termoquímica
Entalpia padrão
de combustão
ΔcHo298
7 Kcal/mol[1]
Compostos relacionados
Fosfatos de adenosina relacionados Monofosfato de adenosina
Difosfato de adenosina (ADP)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
Estrutura química da molécula de ATP
Modelo tridimensional da molécula de ATP

Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos.

A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente de transformação da energia. A molécula ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato. Seu aproveitamento é feito associando a remoção de seu grupo fosfato terminal aos processos que requerem energia. Desta forma, a energia química armazenada no ATP pode ser utilizada em processos químicos (biossíntese), mecânicos (contração muscular), elétricos (condução de estímulo nervoso), osmóticos (transporte ativo através de membranas), luminosos (bioluminescência) e etc.[2] Sua energia não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia só pode ser estocada na forma de carboidratos e lipídios.

As principais formas de produção do ATP são a fosforilação oxidativa e a fotofosforilação. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de ADP (adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).

Existem enzimas especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o ATP é degradado até sua forma mais simples, o AMP (adenosina monofosfato), liberando três fosfatos e uma quantidade maior de energia.

Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período.[3] Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo calor gerado.

  1. http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica2.php
  2. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista (junho de 2015). «Bioquímica Básica, 4ª edição.». Bioquímica Básica, 4ª edição. 
  3. Törnroth-Horsefield S, Neutze R (dezembro de 2008). «Opening and closing the metabolite gate». Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 105 (50): 19565–6. PMC 2604989Acessível livremente. PMID 19073922. doi:10.1073/pnas.0810654106 

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