Nome IUPAC (sistemática) | |
? | |
Identificadores | |
CAS | ? |
ATC | J07BM01 J07BM02 J07BM03 |
PubChem | ? |
ChemSpider | |
Informação química | |
Fórmula molecular | ? |
Massa molar | ? |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | ? |
Metabolismo | ? |
Meia-vida | ? |
Excreção | ? |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Injeção intramuscular |
DL50 | ? |
As vacinas contra o vírus do papiloma humano (VPH) são vacinas que previnem infeções por alguns tipos de vírus do papiloma humano.[1] As vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção contra ou dois, ou quatro, ou nove tipos de VPH.[1][2] Todas as vacinas oferecem proteção contra os tipos 16 e 18 de VPH, que são aqueles que têm maior probabilidade de causar cancro do colo do útero.[1] Estima-se que as vacinas contra o VPH previnam cerca de 70% dos casos de cancro do colo do útero, 80% dos casos de cancro do ânus, 60% dos casos de cancro da vagina, 40% dos casos de cancro da vulva e possivelmente cancro da boca.[3][4][5] Oferecem ainda alguma proteção contra verrugas genitais, sendo esta proteção maior nas vacinas quadrivalente e nove-valente contra os tipos VPH-6 e VPH-11.[1]
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as vacinas contra o VPH sejam incluídas nos planos de vacinação de todos os países, a par de outras medidas de prevenção.[1] As vacinas requerem administração em duas ou três doses, dependendo da idade e sistema imunitário da pessoa.[1] Geralmente recomenda-se a vacinação de jovens do sexo feminino entre os nove e treze anos de idade.[1] As vacinas oferecem proteção durante pelo menos 5 a 10 anos.[1] Após a vacinação continua a ser necessário realizar rastreio do cancro do colo do útero.[1] Vacinar grande parte da população pode também beneficiar aqueles que não sejam vacinados.[6] Em pessoas já infetadas, as vacinas não são eficazes.[1]
As vacinas contra o VPH são bastante seguras.[1] Em cerca de 80% das pessoas ocorre dor ligeira no local da injeção.[1] Pode também ocorrer febre e alguma vermelhidão e inchaço no local da injeção.[1] Não se verificou existir qualquer ligação entre a vacina e a síndrome de Guillain-Barré.[1]
A primeira vacina contra o VPH foi introduzida no mercado em 2006.[1][7] À data de 2017, fazia parte dos planos de vacinação de 71 países, pelo menos para o sexo feminino.[1] As vacinas fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, os medicamentos mais seguros e eficazes imprescindíveis num sistema de saúde.[8] Em 2014, o custo a retalho de uma dose em países em vias de desenvolvimento era de 47 dólares.[9] Nos Estados Unidos, o custo é superior a 200 dólares.[10] Em países em vias de desenvolvimento a vacinação pode apresentar uma boa relação custo-benefício.[11]
© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search