Verso

Poema "Preságio", de Fernando Pessoa
Fotografia de quatro estrofes do poema Presságio, de Fernando Pessoa, um exemplo de texto em versos

Um verso é um enunciado geralmente dotado de ritmo prosódico que, em uma canção, é cantado ao longo de uma frase e, em textos escritos, redigido no espaço de uma linha, na maioria das vezes não a preenchendo por completo. Geralmente, liga-se a outros por meio de traços estilísticos comuns, como rimas e aliterações, e ajunta-se com eles em estrofes, separando-se de outros conjuntos de versos por uma pausa no canto e por uma linha em branco no texto[1].

Apesar de ser usado quase que somente em produções poéticas, ele pode ser trabalhado qualquer gênero textual, havendo, inclusive, registros de seu uso em textos de medicina e invectivas políticas.[2]

  1. CUNHA, Celso Ferreira da (2016). Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexicon. p. 719. ISBN 9788583000266 
  2. Inclusive, Aristóteles, na sua obra Poética, usa esses registros para argumentar que o emprego de versos não é o bastante para definir a poesia: “se um autor escreve sobre medicina ou física sob forma métrica, ainda assim as pessoas o designarão mediante esses termos [poeta elegíaco e poeta épico]. Todavia, Homero e Empédocles nada têm em comum, exceto a métrica que utilizaram, de modo que se o primeiro deve com justiça ser chamado de poeta, o segundo deve ser chamado de filósofo da natureza em lugar de poeta” (tradução de Edson Bini).

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