Xi Jinping

Este é um nome chinês; o nome de família é Xi (习).
Xi Jinping
习近平
Xi Jinping
Xi Jinping em 2023
7Presidente da China
Período 15 de março de 2013
a atualidade
Vice-presidente Li Yuanchao (2013-2018)
Wang Qishan (2018-2023)
Han Zheng (2023-presente)
Antecessor(a) Hu Jintao
11º Secretário-Geral do Partido Comunista da China
Período 15 de novembro de 2012
a atualidade
Antecessor(a) Hu Jintao
Presidente da Comissão Militar Central
Período 15 de novembro de 2012
a atualidade
Antecessor(a) Hu Jintao
Vice-presidente da República Popular da China
Período 15 de março de 2008
a 15 de março de 2013
Antecessor(a) Zeng Qinghong
Sucessor(a) Li Yuanchao
Dados pessoais
Nascimento 15 de junho de 1953 (71 anos)
Pequim, China
Nacionalidade Chinês
Alma mater Universidade Tsinghua
Cônjuge Ke Lingling (1979-1982)
Peng Liyuan (desde 1987)
Filhos(as) Xi Mingze
Partido Partido Comunista da China
Religião Ateísmo
Profissão Engenheiro químico
Político
Residência Zhongnanhai
Assinatura Assinatura de Xi Jinping
Serviço militar
Lealdade Partido Comunista da China
Serviço/ramo Exército de Libertação Popular
Anos de serviço 1979–1982
Unidade Escritório Geral da Comissão Militar Central (como secretário do Ministro da Defesa Geng Biao)
Xi Jinping

"Xi Jinping" em chinês simplificado (cima) e chinês tradicional (baixo)
Chinês tradicional: 習近平
Chinês simplificado: 习近平

Xi Jinping (/ˌʃiː dʒɪnˈpɪŋ/ SHEE jin-PING; Chinês: 习近平; Pequim, 15 de junho de 1953) é um político chinês que tem servido como Secretário-Geral do Partido Comunista da China (PCC), Presidente da Comissão Militar Central (CMC) desde 2012 e Presidente da República Popular da China (RPC) desde 2013.[1] Xi tem sido, desde 2012, o líder político mais proeminente da China. Em outubro de 2022, Xi foi reeleito para um terceiro mandato como Secretário-Geral do PCC, algo que não acontecia desde a morte de Mao Tsé-Tung.[1][2]

Filho do veterano comunista chinês Xi Zhongxun, foi exilado para o condado rural de Yanchuan na adolescência, após a purga do seu pai durante a Revolução Cultural, e viveu numa caverna na aldeia de Liangjiahe, onde aderiu ao PCC e trabalhou como secretário do partido.[1] Depois de estudar engenharia química na Universidade de Tsinghua como "Estudante Operário-Camponês-Soldado", Xi ascendeu politicamente às fileiras nas províncias costeiras da China. Xi foi Governador de Fuquiém de 1999 a 2002, antes de se tornar Governador e Secretário do Partido do vizinho Chequião de 2002 a 2007. Após a demissão do Secretário do Partido de Xangai, Chen Liangyu, Xi foi transferido para o substituir por um breve período em 2007. Posteriormente, juntou-se ao Comité Permanente do Politburo e serviu como primeiro secretário do Secretariado Central em outubro de 2007. Em 2008 foi designado como presumível sucessor de Hu Jintao como líder supremo; para esse fim, Xi foi nomeado Vice-Presidente da República Popular da China e Vice-Presidente da Comissão Militar Central. Recebeu oficialmente o título de "núcleo de liderança" do Partido Comunista Chinês (PCC) em 2016. Xi foi mesmo membro do 17º, 18º e 19º Comité Permanente do Politburo do PCC desde 2007. Em 2018, foram abolidos os limites de mandato presidencial.[3]

Xi é o primeiro Secretário-Geral do Partido Comunista nascido após o estabelecimento da República Popular da China.[1] Desde que assumiu o poder, Xi introduziu medidas de grande alcance para impor a disciplina do partido e manter a unidade interna.[4][5] A sua campanha anti-corrupção levou à queda de altos funcionários do Partido Comunista em exercício e reformados, incluindo membros do Comité Permanente do Politburo.[6] Também decretou ou promoveu uma política externa mais assertiva, particularmente no que diz respeito às relações China-Japão, às reivindicações da China no Mar do Sul da China.[7] Tem procurado expandir a influência africana e eurasiática da China através da Iniciativa "Nova Rota da Seda".[8][9][10]

Como figura central da quinta geração de liderança da República Popular, Xi tem centralizado significativamente o poder institucional, assumindo uma vasta gama de posições de liderança, incluindo a presidência da recém-formada Comissão de Segurança Nacional do PCC, bem como novos comités directivos sobre reformas económicas e sociais, reestruturação e modernização militar, e a Internet.[11] Os pensamentos políticos de Xi foram incorporados nas constituições do partido e do Estado.[12][13][14] Tem sido descrito por alguns académicos como um líder autoritário[15][16][17][18][19] e por outros como um ditador,[20][21] citando um aumento da censura e da vigilância em massa, uma deterioração dos direitos humanos, um culto à personalidade que se desenvolve à sua volta, e a remoção de limites de mandato sob a sua liderança.[22]

  1. a b c d «Xi Jinping». Britannica (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2022 
  2. «Communique of the first plenary session of the 20th CPC Central Committee». People's Daily Online. Consultado em 24 de outubro de 2022 
  3. «China altera Constituição e Xi Jinping poderá ficar na presidência por tempo ilimitado». G1. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  4. «Fortalecido na liderança da China, Xi Jinping terá grandes desafios em seu 3º mandato; entenda quais são». G1. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  5. «Congresso do PCC consolida liderança de Xi Jinping». DW. 22 de outubro de 2022. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  6. Porto, Douglas. «Partido Comunista não terá misericórdia com funcionários corruptos, diz Xi Jinping». CNN Brasil. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  7. «Por que tantos países disputam o Mar do Sul da china?». BBC News Brasil. 6 de maio de 2021. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  8. «China in Africa: should the West be worried?». The Economist. ISSN 0013-0613. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  9. «África e China: laços de mais de meio século que podem ajudar a reescrever a história da cooperação sanitária». CEE Fiocruz. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  10. «A expansão chinesa e seus impactos na África na primeira década do século XXI». FUNAG. Consultado em 28 de outubro de 2022 
  11. «China Data Supplement» (PDF). Journal of Current Chinese Affairs. Maio de 2009. Consultado em 20 de outubro de 2010. Cópia arquivada (PDF) em 17 de fevereiro de 2012 
  12. Choi, Chi-yuk; Jun, Mai (18 de setembro de 2017). «Xi Jinping's political thought will be added to Chinese Communist Party constitution, but will his name be next to it?». South China Morning Post. Consultado em 22 de setembro de 2017 
  13. Jiayang, Fan; Taisu, Zhang; Ying, Zhu (8 de março de 2016). «Behind the Personality Cult of Xi Jinping» [Por trás do culto à personalidade de Xi Jinping]. Foreign Policy (em inglês). Consultado em 26 de julho de 2019. Cópia arquivada em 26 de julho de 2019 
  14. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome EconomistCultPersonality
  15. Brady, Anne-Marie (2015). «China's Foreign Propaganda Machine». Journal of Democracy (em inglês). 26 (4): 51–59. ISSN 1086-3214. doi:10.1353/jod.2015.0056 
  16. Amako, Satoshi (2 de janeiro de 2018). «China's authoritarian path to development: is democratization possible?, by Liang Tang, Abingdon, Routledge, 2017, 263pp.». Journal of Contemporary East Asia Studies. 7 (1): 81–83. ISBN 978-1-138-01647-7. ISSN 2476-1028. doi:10.1080/24761028.2018.1483700Acessível livremente 
  17. Tung, Hans H. (2019). Economic Growth and Endogenous Authoritarian Institutions in Post-Reform China. Londres: Palgrave Macmillan 
  18. Howell, Jude; Pringle, Tim (2019). «Shades of Authoritarianism and State–Labour Relations in China» (PDF). British Journal of Industrial Relations (em inglês). 57 (2): 223–246. ISSN 1467-8543. doi:10.1111/bjir.12436 
  19. Düben, Björn Alexander (3 de fevereiro de 2020). «Xi Jinping and the End of Chinese Exceptionalism». Problems of Post-Communism. 67 (2): 111–128. ISSN 1075-8216. doi:10.1080/10758216.2018.1535274 
  20. Ringen, Stein (2016). The Perfect Dictatorship: China in the 21st Century. Hong Kong: Hong Kong University Press 
  21. Li, Cheng (2016). Chinese Politics in the Xi Jinping Era: Reassessing Collective Leadership. Washington, D. C.: Brookings Institution Press 
  22. «China implanta '1984' na prática, e Ocidente precisa impedir, diz Hillary». Folha de S.Paulo. 4 de maio de 2021. Consultado em 28 de outubro de 2022 

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