República do Zimbábue/Zimbabwe Republic of Zimbabwe (inglês) | |
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Bandeira | Brasão de Armas |
Lema: Unity, Freedom, Work (em português: Unidade, Liberdade, Trabalho) | |
Hino nacional: Kalibusiswe Ilizwe leZimbabwe ("Abençoada seja a terra do Zimbábue") | |
Gentílico: zimbabueano, zimbabweano; zimbabuano, zimbabwano; zimbabuense | |
Capital | Harare 17° 50' S 31° 03' E |
Cidade mais populosa | Harare |
Língua oficial | Inglês e outras 15 línguas oficiais: cheua (nianja); bárue; calanga; coissã; nambya; xindau; andebele setentrional; tsonga; xona; língua de sinais zimbabueana; sepedi (soto do norte); tonga; tsuana; venda; xossa |
Governo | República presidencialista |
• Presidente | Emmerson Mnangagwa |
• 1° Vice-presidente | Constantino Chiwenga |
• 2° Vice-presidente | Kembo Mohadi |
Independência do Reino Unido | |
• Declarada (como Rodésia) | 11 de novembro de 1965 |
• Reconhecida (como Zimbábue) | 18 de abril de 1980 |
Área | |
• Total | 390 757 km² (59.º) |
• Água (%) | 1 |
Fronteira | Moçambique, África do Sul, Botsuana e Zâmbia |
População | |
• Estimativa para 2022[1] | 15 121 004 hab. (73.º) |
• Densidade | 32 hab./km² |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2022 |
• Total | US$ 38,077 bilhões(160.º) |
• Per capita | US$ 2 523 (176.º) |
IDH (2021) | 0,550 (159.º) – médio[2] |
Moeda | Dólar do Zimbábue e outras |
Fuso horário | (UTC+2) |
Cód. Internet | .zw |
Cód. telef. | +263 |
Website governamental | www |
O Zimbábue,[3] Zimbabué[4] ou Zimbabwe[5] (em xona: Zimbabwe), oficialmente República do Zimbábue, é um país encravado no sul da África, entre os rios Zambeze e Limpopo. É limitado a norte pela Zâmbia, a norte e a leste por Moçambique, a sul pela África do Sul e a sul e oeste pelo Botsuana. A capital do país é a cidade de Harare.[6] Com uma população de cerca de 15 milhões de habitantes, o Zimbábue tem 16 idiomas oficiais, sendo o inglês, o xona e o andebele setentrional os mais usados.
Desde o século XI, o atual Zimbábue tem sido o local de vários estados e reinos organizados, além de uma rota importante para a migração e o comércio. A Companhia Britânica da África do Sul de Cecil Rhodes demarcou o território atual durante a década de 1890; tornou-se a colônia britânica autônoma da Rodésia do Sul em 1923. Em 1965, o governo da minoria branca conservadora declarou unilateralmente a independência como a Rodésia. O Estado sofreu isolamento internacional e uma guerra de guerrilha de 15 anos com forças nacionalistas negras; isso culminou em um acordo de paz que estabeleceu a emancipação universal e a soberania de jure em abril de 1980. O país juntou-se à Comunidade das Nações, e saiu em dezembro de 2003. É membro das Nações Unidas, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, da União Africana (UA) e do Mercado Comum da África Oriental e Austral. Foi conhecida como a "Joia da África" por sua prosperidade.[7][8][9]
Robert Mugabe tornou-se primeiro ministro do Zimbábue em 1980, quando seu partido ZANU-PF ganhou as eleições após o fim do domínio da minoria branca; ele tem sido o presidente do país desde 1987 em uma ditadura de partido único. Sob o regime autoritário de Mugabe, o aparelho de segurança do estado dominou o país e foi responsável por violações generalizadas dos direitos humanos.[10] Na década de 1990, a situação económica deteriorou-se significativamente sob o peso das sanções internacionais, levando o regime a aceitar uma política de "reajustamento estrutural" defendida pelas instituições financeiras internacionais.[11] Mugabe manteve a retórica socialista revolucionária da era da Guerra Fria, culpando os problemas econômicos do Zimbábue nos países capitalistas.[12] O país tem estado em declínio econômico desde a década de 1990, experimentando várias crises e hiperinflação ao longo do caminho.[13] O país é regularmente atingido por secas e inundações devastadoras.[14]
Em 15 de novembro de 2017, após mais de um ano de protestos contra seu governo, bem como a economia em declínio rápido de Zimbábue, Mugabe foi preso pelo exército nacional do país em um golpe de estado.[15] Em 19 de novembro de 2017, o ZANU-PF demitiu Robert Mugabe como líder do partido e nomeou o ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa em seu lugar.[16] Robert Mugabe acabaria por demitir-se na tarde de 21 de novembro de 2017, pressionado pelas manifestações populares, pelos militares e pela comunidade internacional.
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