Economia urbana

A economia urbana é o estudo econômico das áreas urbana, ou seja, é o uso de ferramentas da economia para analisar questões relacionadas ao ambiente urbano, tais como crime, educação, trânsito, habitação e finanças do governo local. Ela é um ramo da microeconomia que estuda a estrutura espacial urbana e a distribuição de residências e firmas.[1]

A maior parte da análise econômica urbana baseia-se em um modelo particular de estrutura espacial urbana, o modelo de cidade monocêntrico criado na década de 1960 por William Alonso, Richard Muth, e Edwin Mills. Apesar de muitas outras formas da economia neoclássica não considerarem as relações espaciais entre indivíduos e organizações, a economia urbana foca nessas relações espaciais para entender as motivações econômicas por trás da formação, funcionamento e desenvolvimento das cidades.

Desde sua formulação em 1964, o modelo de cidade monocêntrico, de William Alonso, tem servido como um ponto de início da análise econômica urbana. O modelo descreve um centro financeiro em formato de disco cercado por uma região residencial. A monocentricidade se enfraqueceu com o passar do tempo devido a diversos avanços tecnológicos, principalmente transportes mais rápidos e baratos (que possibilitam os trabalhadores de viverem mais longe de seus locais de trabalho) e melhores meios de comunicação (que permitem operações à distância sem necessidade de se locomover até o centro).

Recentemente, novas teorias dentro da economia urbana têm buscado explicar a policentricidade descrita na Edge City de Joel Garreau. Algumas explicações foram propostas e resumidas em modelos que consideram fatores tais como ganhos de utilidade originados de aluguel da terra mais baixo e retornos crescentes (ou constantes) devido a economias de aglomeração.[2]

  1. Quigley (2008)
  2. Strange (2008)

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